quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Queda dos Juros - RTPN

Jornalista: Luís Neves Franco


Depois de meses a ver a prestação da casa a subir... a taxa de referencia começa finalmente a baixar... Mas será que o que pagamos vai diminuir já?

VINAY PRANJIVAN – Economista DECO - 00:02:31 – Durante o Verão a Euribor registou grandes subidas o que fez com que comparando com a média da Euribor de Abril, ou seja, o período de 6 meses anterior ela subiu o (ENTRA GRAFISMO EURIBOR1) que faz com que apesar de ter havido descidas durante o mês de Outubro elas não são suficientes para igualar a média da Euribor ao que verificava em Abril. - 00:02:54 – O que acontece... O que faz com que a prestação agora para o mês de Novembro seja superior à prestação na revisão de Maio. - 00:03:04

A tendência de descida da Euribor que começou a meio de Outubro parece manter-se e poderá até acentuar-se. Se assim for, as prestações das casas vão começar a custar menos já em Dezembro, pelo menos para os empréstimos que utilizam a taxa a 3 meses.

VINAY PRANJIVAN – Economista DECO - 00:03:50 – Se houver uma forte diminuição da Euribor agora neste mês de Novembro, então, (ENTRA GRAFISMO EURIBOR2) também a Euribor a 6 meses ou nos contratos revistos de 6 em 6 meses também registarão uma descida. No entanto, é preciso que seja uma descida bastante grande face às observações registadas em Maio neste caso. - 00:04:07 – Para a Euribor a 1 ano é mais complicado porque os valores registados há um ano eram consideravelmente inferiores aos registados agora. - 00:04:19

O custo dos empréstimos parece estar a cair... Contudo, é exactamente nos momentos em que os custos das nossas opções de vida baixam que devemos acautelar futuras situações semelhantes ao que se tem passado.

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Convém não esquecer que a baixa dos juros não será para sempre.... Assim, tente pôr de parte o valor que vai começar a pagar a menos, em vez de ir gastá-lo. Os bancos costumam apresentar o custo do empréstimo caso a taxa de juro aumente. Aproveite essa simulação e tente criar um “pé-de-meia” para as eventualidades...

VINAY PRANJIVAN – Economista DECO - 00:11:35 - Esses 1 ou 2 ‰ na taxa de juro devem ser deixados de parte exactamente para situações inesperadas como aumentos da taxa de juro ou eventuais situações: desemprego, doença prolongada ou o que quer que seja porque nessas situações é quando se verifica que há dificuldades de cumprimento de obrigações, neste caso de crédito. - 00:11:54

Não se esqueça: os juros estão a descer mas poderão voltar a subir... Mais vale prevenir que depois vir-se queixar...



Video
RTP Multimedia

(Voz: Cristina Guedes)
Programa "A Cor do Dinheiro", RTPN
acordodinheiro.blogs.sapo.pt

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